Época Natalicía.

Bem, vivemos todos os anos uma época que dura um mês, mais coisa menos coisa, durante a qual todas as sociedades cristãs comemoram, embora de formas diferentes, o nascimento de Cristo. Por este motivo ouvem-se, em todas as formas de comunicação, apelos aos mais profundos valores cristãos como são exemplo, a fraternidade, o altruísmo, a tolerância, ecoam expressões como ajude os mais necessitados ou amar o próximo como a um irmão, etc.
De facto são sentimentos bonitos e que confortam as pessoas numa época em que se veêm contrastes profundos dentro das sociedades e entre as mesmas. O contracenso é estrondoso, visto que caminhamos no sentido de sociedades cada vez mais capitalistas e cada vez mais ligadas aos valores do individualismo, mas enfim... Somos assim!
De qualquer das formas, é uma altura do ano que eu gosto e como tal, independentemente dos motivos que a fundamentam, desejo-vos a todos que consigam ter o melhor natal que vos seja possível. Lembrem-se que o bem, tal como o mal, que fazem aos outros abate-se sempre em alguém, ainda que não seja em nós próprios. Portanto, façam aos outros aquilo que gostariam que vos acontecesse, e não o inverso!!!
Tenham um feliz natal, e que o ano que se avizinha vos sorria mais do que este que passa.
Um abraço fraterno a todos os meus desconhecidos, inimigos, conhecidos, amigos, familiares e ao meu amor.

"Me, myself & i."

Sei dizer hoje que, embora verdade ou não - isso cada um que decida por si - entre as Mulheres existe a convicção de que os homens são todos iguais. De facto Elas têm razão num ponto: no que se refere aos elementos que influênciam a formação da personalidade dos seres humanos, temos três. A Genética, o Meio e a Familia. Em relação ao primeiro todos sabemos o peso que tem e as caracteristícas que define nas pessoas.
O segundo, é a sociedade em que estas pessoas crescem. Em Portugal vivemos numa sociedade caracterizada pelos valores Latinos e pela religião Católica o que por si só revela já o contracenso em nós, Homens, somos educados.
No que diz respeito ao terceiro elemento, bem aí é que a vaca tosse. Se é verdade que a nossa sociedade é fortemente influênciada por valores Latinos, então é igualmente verdade que o Homem trabalha para sustentar a Família e a Mulher controla as lides domésticas e educa os putos. Ora bem, adivinhem quem são os putos? Claro está, somos nós! Assim torna-se complicado gerirmos emoções.
Sim porque a meu ver, Elas têm razão. Os motivos que me levam a concordar com elas ficam para outro dia. Já é tarde.
Nota: o título tem os devidos direitos de autor.
Boa noite.
Penso não estar a exagerar se disser que a maior parte de nós sabe o que é designado de sabedoria popular.
Por exemplo, e aquele que hoje me leva escrever este post, as afirmações que, popularmente, se fazem acerca de fantasmas do passado que ensombram o presente. Claro é que, mal ou bem construidas, são formas metafóricas de descrever situações que têm uma essência, um fundo de verdade. Mas a questão de que vos quero falar não é tanto se as histórias por detrás destes ditados, provérbios e expressões populares são ou não fundamentadas.
A questão , relativamente a esta expressão especifíca é de que sempre a ouvi ser aplicada com uma conotação negativa, pessimista. Algo do passado que vem perturbar o estado das coisas, e sempre dito dum modo que insinua que nos devemos afastar e evitar que isso aconteça. "E é aqui, precisamente aqui", que eu discordo em absoluto.
E discordo porque o facto de algo que vem do passado perturbar o estado das coisas não é necessariamente mau. Concordo que há situações em que tal se verifica, mas esses fantasmas pode vir perturbar no sentido de nos fazer despertar, de abanar as coisas, fazer-nos pensar, sobretudo obrigar-nos a fazer uso do espirito critíco de que dispomos e que, infelizmente, não é usado com a frequência necessária.
Nós humanos somos seres de hábitos, habituamo-nos a uma determinada rotina de vida e corremos o risco de ficar "pendurados" num estado de latência. Quando essa rotina é quebrada sentimos como se nos puxassem o tapete debaixo dos pés e não sabemos como reagir.
Por isso me parece errada a perspectiva de que os fantasmas do passado são maléficos, o Papão dos adultos.
Não, na minha óptica, eles podem-nos ensinar muitas coisas.